Capítulo 01
Avanços e retrocessos do flúor na Odontologia
Davi Oliveira Bizerril
Rafael Autran Cavalcante Araújo
Glaucia Valias Filgueiras
Nathalia Duarte Barros Rocha
Pedro Henrique Guerra Turra
Priscila Santiago Paiva de Araújo
Janine Vidotti
DOI:
https://doi.org/10.22491/odontologia_contemp_c1
Resumo
O flúor é o mais eletronegativo e reativo de todos os elementos químicos, contudo é encontrado na natureza somente na sua forma iônica, fluoreto. Fluoretos são compostos químicos amplamente utilizados para prevenção e controle do processo cariogênico devido ao seu potencial remineralizante no esmalte dentário. O presente trabalho tem por objetivo analisar os principais posicionamentos científicos sobre o flúor na odontologia através de uma revisão integrativa da literatura. Foi realizada uma pesquisa de artigos científicos na base de dados PubMed com os descritores “Dental material and Fluorine and Public Health”, resultando 1.709 artigos. Após aplicar os filtros: textos disponíveis, entre 2017 e 2020, estudos na espécie humana, estudos in vitro, análises comparativas e estudos randomizados, obteve-se 178 publicações. Posterior a leitura dos resumos dos artigos, foram excluídos 138, restando 40 artigos. Após a leitura na íntegra dos 40 artigos, 11 respondia o objetivo da pesquisa. Foi realizada uma análise a respeito dos principais posicionamentos científicos sobre o flúor na odontologia, avaliando os efeitos na remineralização do esmalte dentário, na interrupção de cáries e na hipersensibilidade dentinária. Para organização e tabulação dos dados, utilizou-se uma planilha no programa Microsoft Excel. Desta forma, o flúor é uma importante substância de utilização nos métodos preventivos da doença cárie dentária. Em suas diversas formas de apresentação é eficaz nos tratamentos de hipersensibilidade dentinária, diminuindo a dor de pacientes e, também, na remineralização do esmalte dentário e na interrupção de lesões cariosas. A produção científica demonstra que o uso dos fluoretos nos produtos odontológicos é eficaz, porém é um desafio por ser incipiente levando em consideração fatores como acesso ao atendimento odontológico. Ainda necessita de outros estudos que aprofundem as questões referentes aos benefícios e malefícios do flúor na área odontológica, em suas mais variadas formas de apresentação e de uso.
Palavras-chave: Flúor. Saúde Pública. Materiais Dentários.
Capítulo 02
Traumas faciais e acidentes com idosos
Lays Renhe Bugança
Joice Antunes Faria
Andréa Neves Silva Giovannetti
Priscila Santiago Paiva de Araújo
Glaucia Valias Filgueiras
Davi Oliveira Bizerril
Janine Vidotti
DOI:
https://doi.org/10.22491/odontologia_contemp_c2
Resumo
O estudo em questão trata-se de uma revisão de literatura sobre a ocorrência de traumatismos faciais em idosos, bem como os acidentes que envolvem essa faixa etária. Objetivou-se identificar, na literatura, se há relação direta entre acidentes em idosos e traumas de face. Para isso, foi feita leitura e fichamento de artigos científicos, censos demográficos, livros da área e sites relacionados ao Ministério da Saúde. Assim, verificou-se que os idosos se acidentam principalmente por quedas, sendo essas da própria altura. Essas quedas, em sua maioria, geram trauma de face e de extremidades do corpo. O sexo principalmente acometido identificado foi o feminino, mas essa informação não é conclusiva. As complicações advindas do acidente ocorrem com os dois sexos e podem acarretar prejuízo na fase de cicatrização. A porcentagem de óbito de pacientes idosos atendidos devido a trauma facial não chega a 10%, entretanto, admite-se que é maior do que para qualquer outra faixa etária que sofra o mesmo tipo de lesão. Em relação a estratégias propostas para reduzir esses contingentes, a principal identificada foi a prevenção de acidentes por meio da educação e de intervenções no ambiente domiciliar, local onde mais ocorrem quedas de idosos. Somado aos dados compilados, a pirâmide etária brasileira e suas projeções mostram que o envelhecimento da população é verdadeiro e contínuo, o que implica um aumento da faixa etária estudada. Infere-se que a relação entre traumas faciais e acidentes com idosos é relevante e demanda atenção, pois a maioria das ocorrências e complicações encontradas são evitáveis.
Palavras-chave: Ferimentos e Lesões. Idoso. Acidentes por Quedas. Traumatismos Faciais.
Capítulo 03
Correlação entre o vírus do papiloma humano e o carcinoma de células escamosas oral
Glaucia Valias Filgueiras
Nathalia Duarte Barros Rocha
Davi Oliveira Bizerril
Lays Renhe Bugança
Janine Vidotti
Joice Antunes Faria
Pedro Henrique Guerra Turra
DOI:
https://doi.org/10.22491/odontologia_contemp_c3
Resumo
O surgimento do carcinoma de células escamosas oral (CCEO) está fortemente associado ao uso de tabaco, consumo de álcool, uso de bettel (semente do gênero asiático de palmeira) por mastigação e má higiene bucal. Recentemente, o vírus do papiloma humano (HPV) foi incluído como um importante fator de risco carcinogênico para as células escamosas da região de cabeça e pescoço. Atualmente, existem dois grupos de risco etiológico para o CCEO: um grupo associado com o tabaco e o álcool e outro com a infecção pelo HPV. O objetivo desse estudo foi revisar a literatura sobre a possível correlação etiológica entre o HPV e o CCEO, visando contribuir para o prognóstico e a terapêutica dessa neoplasia. Após ampla revisão da literatura na base de dados PubMed/MEDLINE, foi possível concluir que a infecção oral por HPV, pode ser um fator etiológico para um subconjunto de CCEO, sendo essa associação mais estabelecida através do HPV-16 e HPV-18. A correlação entre HPV e CCEO parece ocorrer através dos genes E6 e E7, que além de envolvidos na manutenção epissomal do genoma do HPV, codificam as oncoproteínas que podem induzir a transformação da célula hospedeira. Mais estudos são necessários para elucidar essa relação etiológica entre o HPV e o CCEO.
Palavras-chave: Carcinoma de Células Escamosas. Papiloma Vírus Humano. Patologia.
Capítulo 04
A relação entre a doença periodontal e o diabetes mellitus:
uma revisão da literatura
Pedro Henrique Guerra Turra
Janine Vidotti
Glaucia Valias Filgueiras
Joice Antunes Faria
Andréa Neves Silva Giovanetti
Nathalia Duarte Barros Rocha
Priscila Santiago Paiva de Araújo
DOI:
https://doi.org/10.22491/odontologia_contemp_c4
Resumo
O diabetes mellitus (DM) é um grupo de doenças metabólicas caracterizado pelo alto nível de glicose no sangue, enquanto a doença periodontal (DP) é uma desordem de caráter inflamatório que afeta as estruturas de suporte do dente. A relação entre estas duas doenças tem sido amplamente estudada há décadas e se estende desde o seu aparecimento até o tratamento. O objetivo deste estudo é revisar a literatura acerca desta complexa inter-relação. O diabetes é um fator de risco estabelecido para o desenvolvimento e agravamento da doença periodontal. A DP é a sexta complicação sistêmica do diabetes mellitus. Além da periodontite, o diabetes também pode alterar a microbiota da boca e causar quadros de xerostomia e hipossalivação, os quais, por sua vez, podem predispor um indivíduo a outras complicações orais. Na periodontite há uma secreção desregulada de mediadores inflamatórios, como IL-6, IL-1ß, PGE2 e TNF-α, os quais podem aumentar a resistência à insulina em pacientes com diabetes e, assim, piorar seu controle glicêmico. Algumas espécies de bactérias relacionadas à DP estão significativamente aumentadas no biofilme de indivíduos diabéticos. O tratamento periodontal é capaz de reduzir a inflamação e, com isto, melhorar a sensibilidade insulínica, portanto é essencial o acompanhamento da doença periodontal para que um bom controle glicêmico seja alcançado.
Palavras-chave: Diabetes Mellitus. Doença Periodontal. Periodontite. Controle Glicêmico. Complicação Diabética.
Capítulo 05
Benefícios da terapia fotobiomoduladora em pacientes com disfunção temporomandibular
Nathalia Duarte Barros Rocha
Glaucia Valias Filgueiras
Davi Oliveira Bizerril
Lays Renhe Bugança
Janine Vidotti
Joice Antunes Faria
Pedro Henrique Guerra Turra
DOI:
https://doi.org/10.22491/odontologia_contemp_c5
Resumo
As disfunções temporomandibulares (DTM) são um conjunto de doenças incapacitantes que são caracterizadas principalmente por desconforto ou dor nas articulações temporomandibulares (ATM), nos ouvidos, nos músculos mastigatórios, nos olhos, na face, nas costas e na região cervical. Os principais fatores relacionados com a DTM são a condição oclusal, trauma, estresse emocional, fontes de estímulo de dor profunda e hábitos parafuncionais. A laserterapia tem demonstrado um papel importante no tratamento das DTM, por ser uma terapia não invasiva que se baseia na interação da luz com os tecidos do corpo humano, estimulando os processos fotoquímicos, fotofísicos e fotobiológicos, aumentando o metabolismo celular, promovendo reparação tecidual, controle da inflamação e analgesia. O objetivo deste trabalho é revisar a literatura sobre os benefícios da laserterapia em pacientes com disfunção temporomandibular. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre os benefícios da laserterapia para tratamento de pacientes com disfunção temporomandibular. Foi utilizado o banco de dados PubMed, no período de 2018 a 2022 e os seguintes descritores foram utilizados para a pesquisa: “Laser Therapy”, “Temporomandibular Joint Dysfunction”, “Oral Health”. A literatura demonstra que a utilização da laserterapia traz benefícios para o controle e o alívio da dor no tratamento dos pacientes com DTM, sendo, portanto, um tratamento coadjuvante promissor e de baixo custo.
Palavras-chave: Laserterapia. Disfunção Temporomandibular. Saúde Oral.
Capítulo 06
Queiloscopia: bases e aplicações na Odontologia Legal
Laríssia Honório Terceiro
Renata Barreto Nôleto Guimarães
Laís Honório Terceiro
Davi Oliveira Bizerril
DOI:
https://doi.org/10.22491/odontologia_contemp_c6
Resumo
A odontologia legal está envolvida tanto no âmbito legislativo quanto no reconhecimento de restos mortais humanos ou de criminosos, podendo também ser denominada como odontologia forense. O processo de reconhecimento post-mortem é uma das atribuições que se associam tanto na área odontológica quanto na área médica, onde é estudado o corpo humano em diversos estágios após a morte. Além disso, os traços labiais também podem ser utilizados a fim de determinar a identidade de indivíduos vivos, com o objetivo de se obter a resolução de investigações criminalísticas. O objetivo é analisar, através de uma revisão de literatura, acerca da importância, contribuição e aplicabilidade de uma das técnicas alternativas utilizadas na identificação humana, a queiloscopia. Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos últimos vinte e dois anos, nos idiomas português, espanhol e em inglês, nas bases de dados da SciELO, PubMed e o arquivo de periódicos da Revista Brasileira de Odontologia Legal. Após aplicação dos filtros, resultaram em um total de 27 artigos. A queiloscopia é o estudo das características dos lábios, grossura, comissuras labiais e impressões labiais. A ausência da possibilidade de identificar através de métodos científicos tradicionais, como a análise de DNA e arcada dentária, tanto pela falta de evidências como pelo custo financeiro, torna-se necessário a utilização de outras técnicas, como a queiloscopia. As impressões labiais também podem ser utilizadas como um método confiável para auxiliar na determinação do sexo. Desta forma, a queiloscopia possui um grande potencial para servir como ferramenta nas investigações tanto para fazer o reconhecimento post-mortem, como para fazer a identificação de indivíduos envolvidos em crimes. Entretanto, há um consenso dos autores de que existe a necessidade de se realizar mais pesquisas acerca do assunto.
Palavras-chave: Queiloscopia. Identificação Humana. Odontologia Legal.
Capítulo 07
A importância da Odontologia relacionada à Lei Maria da Penha
Joice Antunes Faria
Daniel Pereira Parreiras de Bragança
Glaucia Valias Filgueiras
Davi Oliveira Bizerril
Lays Renhe Bugança
Pedro Henrique Guerra Turra
Andréa Neves Silva Giovannetti
DOI:
https://doi.org/10.22491/odontologia_contemp_c7
Resumo
A participação feminina no mercado de trabalho aumentou no decorrer dos anos, aumentando também a violência contra a mulher, tornando-se uma grave questão de saúde pública, devido à severidade das lesões em casos mais extremos. Na odontologia, pode ser observada comumente em cabeça e pescoço. A Lei Maria da Penha aumentou o rigor de punição contra crimes domésticos. Nesses casos o profissional deve estar devidamente preparado e orientado para oferecer atendimento a vítima. Revisar a literatura sobre a Lei Maria da Penha, abordando, o perfil das vítimas, o papel do cirurgião-dentista nas notificações compulsórias, além de aspectos éticos e legais referentes ao assunto. Busca sistemática foi realizada no Bireme e Google Acadêmico, foram encontrados um total de 4.100 referências. Destes foram selecionados 25 artigos, lidos integralmente e resumidos. Foram incluídas também como referências a lei nº 11.340 e a lei nº 10.778 encontradas no site do planalto. As referências selecionadas seguiram como critério de inclusão, artigos que relacionem a Lei Maria da penha com a atuação dos Dentistas e dos profissionais da área de saúde, a Lei Maria da Penha com as principais lesões causadas pelos transgressores da referida lei. Por tanto, foram excluídos artigos que abordavam relação somente com aspectos jurídicos da lei em questão, relacionando dados, exclusivamente policiais, e onde dados estavam inconsistentes. A Lei Maria da Penha foi criada para coibir a violência doméstica, cirurgião-dentista é o profissional que mais tem probabilidade de atender esse tipo de paciente devido às lesões buco-maxilo-faciais. Apesar de existir o sigilo profissional, de acordo com o Código de ética é obrigatória sua quebra. A denúncia é feita por meio da notificação compulsória e o registro dos procedimentos no prontuário deve ser feito de modo correto e devem estar à disposição do paciente e autoridades caso seja necessário.
Palavras-Chave: Odontologia. Lesões. Odontologia. Violência Doméstica.
Capítulo 08
O emprego da rugoscopia na identificação humana: revisão
de literatura
José Evando da Silva Filho
Maria Hellen Martins Rocha
Mayra Albuquerque França
Luana Beatriz Ribeiro Lima
Davi Oliveira Bizerril
DOI:
https://doi.org/10.22491/odontologia_contemp_c8
Resumo
A identificação humana é uma das atribuições da Medicina Forense, um campo antigo, mas em constante desenvolvimento. Para que ela seja possível, meios e métodos podem ser empregados a fim de se atingir o seu objetivo, dentre eles, destaca-se a rugoscopia, a análise das rugas palatinas, estruturas localizadas no palato e de caráter constante ao longo da vida do indivíduo. O estudo tem como objetivo, por meio de uma revisão de literatura, apresentar a importância da rugoscopia segundo sua prática, importância e aplicabilidade frente à necessidade de identificação post-mortem onde se faça possível o emprego da técnica. Para realizar a revisão de literatura, buscou-se por artigos dos últimos 10 anos no PubMed com os seguintes descritores: "rugoscopy"; "palatal rugoscopy"; "forensic identification"; "forensic methods"; isolados e combinados. Para melhor organização e tabulação dos dados, criou-se uma planilha no Google Sheets. Rugoscopia é o estudo do padrão das rugas palatinas para identificação humana, que surgem ainda durante o desenvolvimento embrionário, desenvolvendo-se no período do terceiro mês de vida intrauterina. Podem ser utilizadas como referência para identificação mesmo que o indivíduo sofra acidentes químicos severos ou queimaduras de até terceiro grau, contanto que o tecido mole permaneça. Tratamentos ortodônticos, mesmo com expansão palatal, não alteram morfologicamente as rugas. A associação com outros métodos de identificação é recomendada. Conclui-se que as rugas palatinas são elementos que ainda devem ser considerados e utilizados frente à necessidade de identificação, sendo a rugoscopia uma prática séria e metódica, de aplicabilidade em contextos diversos, considerada uma ferramenta biométrica útil, pois fornece informações morfológicas individuais relevantes e atinge os critérios de unicidade e classificabilidade.
Palavras-chave: Palato Duro. Identificação Humana. Odontologia Legal.
Capítulo 09
Orientações ao paciente, manutenção e preservação das próteses sobre implantes
Patrícia Alexandrino Nogueira Arraes
Rômulo Bonfim Chagas
DOI:
https://doi.org/10.22491/odontologia_contemp_c9
Resumo
Introdução: A odontologia moderna tem o propósito de reabilitar a saúde oral dos pacientes de forma previsível, restabelecendo função, conforto, estética, melhora na fala e um perfil harmônico. O cirurgião dentista, além de inserir o implante na cavidade oral, tem o importante papel de conscientizar, orientar e motivar o paciente a preservar o implante, delegando-o à responsabilidade da manutenção domiciliar, favorecendo para um prognóstico de sucesso. É também atribuição do cirurgião dentista, em todas as consultas de manutenção, realizar a terapia de suporte que permite avaliar a condição óssea, os tecidos moles, índices, superestrutura do implante e higiene oral. Objetivo: Investigar as evidências da literatura sobre orientações ao paciente, manutenção e preservação das próteses sobre implantes.
Materiais e Métodos: Revisão de literatura realizada de março a maio de 2021, nas seguintes bases de dados eletrônicas Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed) e no buscador Google acadêmico.
Resultados: A revisão destacou como deve ser feita a higienização dos diferentes tipos de próteses sobre implante; os diferentes materiais usados na higienização e os fatores contribuintes para longevidade das próteses; orientações especificas ao paciente nos cuidados da prótese.
Conclusão: A presente revisão destacou a importância do paciente ser condicionado antes de iniciar um tratamento com implante, bem como a necessidade de uma boa relação dentista-paciente, já que o sucesso do tratamento em curto e longo prazo depende diretamente de um planejamento individualizado que considere as necessidades do paciente e o engajamento do paciente nos cuidados com a prótese.
Palavras-chave: Higiene Bucal. Implantes Dentários. Manutenção. Prótese Dentária. Saúde Bucal.
Capítulo 10
Remoção de implantes de seios maxilares com uso de terapia adjuvante a laser: relato de caso
Andréa Neves Silva Giovannetti
Janine Vidotti
Lays Renhe Bugança
Davi Oliveira Bizerril
DOI:
https://doi.org/10.22491/odontologia_contemp_c10
Resumo
A presença de corpos estranhos no interior do seio maxilar é rara e com origem variada como traumas e iatrogenias profissionais. O implante dentário é um dispositivo de reabilitação oral, o qual pode ser introduzido, pode vários motivos, para o interior do seio maxila. O uso de exames complementares de imagem são fundamentais para auxílio no diagnóstico e planejamento cirúrgico para a remoção de implantes no interior do seio maxilar. A técnica de Caldwell-Luc é sugerida por apresentam várias vantagens, como fácil emprego, inspeção e tratamento das enfermidades que o acometem. Este trabalho relata o caso clínico de uma paciente com implantes dentários no seio maxilar cuja remoção destes, foi realizada com sucesso por meio da técnica de Caldwell-Luc e associação de laserterapia de baixa intensidade para maior conforto e bem-estar na recuperação da paciente.
Palavras-chave: Procedimentos Cirúrgicos Bucais. Implantes Dentários. Seio Maxilar. Laserterapia.